LOS ANGELES, 16 de fev de 2012 às 17:34
O presidente da Liga Católica, Bill Donohue, assinalou que a atuação da rapper Nicki Minaj nos recentes prêmios Grammy foi um grave ataque ao catolicismo, que se soma a outros que sofrem os membros da Igreja nos Estados Unidos.
No domingo 12 Minaj subiu ao cenário dos Grammy com um vestido vermelho de Versace que simulava um hábito de religiosa, acompanhada de um homem disfarçado de Papa.
A rapper cantou seu tema "Roman Holiday" e interpretou uma jovem endemoninhada, rodeada de iconografia cristã e de um grupo de bailarinos vestidos de monges.
"Certamente a parte mais vulgar foi a declaração sexual que mostrou a uma bailarina com roupa ligeira estirando-se para trás enquanto que uma coroinha se ajoelhava entre suas pernas para ‘rezar’", assinalou Donohue.
Nesse sentido, o líder católico afirmou que "nada disto foi um acidente e tudo esteve aprovado pela Academia da Gravação. Se Minaj está possuída é certamente uma pergunta aberta, mas não cabe dúvida da irresponsabilidade da Academia da Gravação. Nunca permitiriam que um artista insultasse o judaísmo ou o islã".
Minaj disse posteriormente que seu espetáculo foi uma referência à cantora Madonna, conhecida também por suas agressões à fé.
Entretanto, Donohue disse que a atuação de Minaj se une à lista de "ataques" aos católicos nos Estados Unidos, onde se encontram atualmente lutando "por seus direitos" frente a um Governo que se mostra "hostil" ao catolicismo.